sexta-feira, 7 de maio de 2010

Luan Santana - Especial

Com mais pinta de roqueiro do que de sertanejo, Luan Santana, 19 anos, desponta como um nome em ascensão da música sertaneja e sem a companhia de um parceiro, como sugere a cartilha do gênero.
O cantor começou com 14 anos, em Campo Grande (MS), mas o sucesso chegou no ano passado, quando lançou o álbum "Tô de Cara". "Foi aí que o trabalho ficou nacional", diz à Folha. Em uma única semana, ele pode se apresentar em Anápolis (GO), Catanduva (SP), Macaé (RJ) e Corumbá (MS).
Luan, no entato, refuta o rótulo universitário que lhe foi atribuído. "Acho que não me enquadro nisso", citando a plateia de seus shows, que vai de crianças a senhoras. "O público jovem que gostava antes só de pop rock está vindo para o sertanejo." E a sonoridade de Luan é extremamente pop. "Nossa contribuição é isso aí: trazer um público novo".
Victor & Leo
Já consagrados, Victor & Leo chegam a fazer entre 170 e 200 shows por ano, com um discografia que acumula mais de 1,5 milhão de cópias vendidas, segundo a gravadora Sony.
Para Alexandre Schiavo, presidente da companhia, o sucesso da dupla se deve, em grande parte, às letras das canções. "Por isso elas são as mais executadas", afirma. "Eles trouxeram um som cantado, sem orquestra, uma música mais simples, sem grandiosidade."
Para Victor Chaves, o compositor que mais lucra hoje no Brasil, a música está mais universal. "Não falamos do sertão para sermos uma dupla. Termos vivido o sertão faz parte da nossa essência", diz à Folha. "Me preocupa a quantidade de duplas surgindo sem identidade. Como se fosse uma onda, todos querem fazer tudo igual."

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