A polícia suspeita que o esquema seja gerenciado por pessoas que vivem no Nordeste do país.
Para obter os dados bancários das vítimas, o jovem fazia com que os internautas fossem direcionados a paginas clonadas de instituições financeiras. Estes sites ficavam hospedados em um servidor nordestino. De acordo com a PF, os crackers – como são conhecidas as pessoas que cometem crimes virtuais – faziam transferências bancárias com as senhas das vítimas.
Na avaliação do delegado chefe da Polícia Federal em Londrina, Elvis Secco, para as vítimas era praticamente impossível identificar que as páginas eram clonadas. Isso porque a fraude era muito bem feita.
A polícia descobriu também outra forma de desviar dinheiro. Os crackers entravam em salas de bate-papo e se ofereciam para quitar boletos bancários de outros internautas. O pagamento era feito com o dinheiro das pessoas que tiveram os dados violados. Pelo serviço, os crackers recebiam metade do valor da conta por meio de depósitos em contas de laranjas.
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