No trajeto, um dos assaltantes mastigou o chip do celular de Marieli para que ela não pudesse pedir ajuda. O buquê da noiva foi arremessado da janela do veículo por um dos rapazes. “Pegaram o meu buquê e jogaram no meio da rua. R$ 180 jogados fora”, lembra a noiva.
Em entrevista ao G1, Marieli contou que não tinha certeza se iria voltar para encontrar o noivo. “No caminho que fizemos, eles [os assaltantes] falaram que meu noivo já era viúvo”.
Depois de roubarem as jóias, o dinheiro e os cartões das vítimas, os assaltantes deixaram os reféns a dez quilômetros da igreja. Vestida de noiva e de mão dada com a daminha de honra, Marieli pediu ajuda em uma casa e ligou para avisar o noivo, o guarda municipal Glaucio Luiz Correa. Na primeira ligação, o noivo pensou se tratar de um trote. “Eu já estava preparado para um pouco de atraso, quando me ligaram dizendo que ela tinha sido sequestrada, eu desliguei pensado que fosse brincadeira”, conta o noivo.
O casamento marcado para começar às 20h30, teve início às 22h30 quando a noiva voltou para a igreja de táxi. Um buquê foi improvisado com as flores da decoração, as convidadas emprestaram alguns acessórios e, enfim, Marieli subiu ao altar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário