Quando as células de pele no couro cabeludo se renovam, as velhas sofrem descamação e se desprendem. Como já dito, a caspa ocorre devido a uma aceleração desse processo, onde ocorre um crescimento exagerado das células que juntamente como o sebo produzido, ação de fungos causam o agravamento. Assim, essas células, por sua vez, tendem a se agrupar e a absorver os óleos produzidos pelos folículos capilares, fazendo com que os “flocos” que seriam microscópicos, se tornem grandes o suficiente para serem vistos a olho nú, como embaraçosos flocos brancos!
Um grande vilão pode ser o fungo Malassezia. Ele é um habitante normal da cabeça de um ser humano saudável, alimenta-se dos óleos gordurosos secretados pelos folículos pilosos no couro cabeludo. Em algumas pessoas, ele pode crescer descontroladamente, causando uma irritação que acelera a troca das células no couro cabeludo. é uma forma do corpo de se defender da ação do inimigo.
Normalmente, acontece assim: A glândula sebácea é a responsável pela produção do sebo que lubrifica a superfície do nosso couro cabeludo. Geralmente, por questões genéticas, a pessoa que tem predisposição à caspa produz mais gordura que o normal. Esse sebo chega à superfície da pele pelo folículo piloso, a estrutura pela qual saem os fios de cabelo ou pelos. A secreção gordurosa fica acumulada no couro cabeludo, deixando o cabelo oleoso. A oleosidade causa uma inflamação do couro cabeludo (dermatite seborreica). Pessoas com essa predisposição genética também podem desenvolver o fungo Malassezia (Pityrosporum ovale), que agrava o quadro. E por fim, o processo inflamatório causa coceira, vermelhidão e descamação, que solta partículas brancas do couro cabeludo. A caspa, é então, uma mistura de sebo e células mortas da pele.
Fonte: Diario de Biologia
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