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Existem vários mitos envolvendo a marquinha da BCG. Por exemplo, antigamente se dizia que a enfermeira esquentava a ponta da agulha antes de usá-la e por isso a marca de queimadura ficava. Mas não é nada disso, aquela marquinha é formada a partir de uma reação do nosso organismo aos componentes presentes na vacina. Um dos componentes da BCG é uma bactéria responsável pela tuberculose em bovinos, chamada Mycobacterium bovis. Usada para vacina em um estágio enfraquecido.
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Assim que a vacina é injetada ela inicia um processo inflamatório, pois nosso corpo envia células de defesa para “acabar” com a bactéria. Nessa “briga” é formado nódulo local que evolui para pústula (bolsinha de pus), seguida de crosta e uma ferida, com duração habitual de seis a 10 semanas (demora muito mesmo!), dando origem quase sempre a pequena cicatriz, sendo que, durante a fase de úlcera, pode haver o aparecimento de secreção.
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Em resumo, aquela feridinha que sempre deixa uma cicatriz nada mais é do que o resultado de reação inflamatória típica que esse a Mycobacterium bovis gera. O tamanho da marca e o tempo para a cura da ferida depende do organismo de cada um. Algumas pessoas tem marcas pequenas que mal podem ser notadas, outras já possuem um cicatriz enorme que parece ter sido causada por algo muito mais forte do que uma simples agulhada.
A administração é intradérmica, de preferência no braço direito, na altura da inserção inferior do Músculo deltóide.
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