terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ladrão do celular atende dando nome e endereço

A corte de Lincoln, na região central da Inglaterra, levou pouco menos de 15 minutos para se convencer que estava diante de um acusado meio atrapalhado, para dizer o mínimo. Peter Gamblin, de 24 anos, ex-campeão de bilhar na categoria sub-16 – não ficou rico com o esporte -, foi preso porque roubou um celular e, no mesmo dia, atendeu o telefone. Era a vítima. O ladrão respondeu:
- Sou eu, o Peter. É, “comprei” este aparelho, sabia? É muito bom. Você quer meu nome todo e endereço? É alguma promoção?
Além de ter dado essa bandeira, Gamblin forneceu mesmo seu nome completo, facilitando para a polícia como faria um português de piada – aliás, nem em piadas lusitanos cometem atos tão apalermados.
Levado a julgamento, Gamblin, que já tinha furtado outros aparelhos, respondeu por esse e por outros pequenos roubos.
O juiz Ebrahim Mooncey não perdoou. Poderia ter fixado uma fiança, mas, diante de provas tão cabais como a do celular, decidiu que o ladrão de galinhas – ou de celular – passará Natal e Ano-Novo no xadrez, onde só terá direito a telefone uma vez por semana.
As vítimas recuperaram seus aparelhos. Gamblin, que jogou bilhar até 2003, não quis comentar o caso que o colocou de vez na caçapa do xadrez.

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