A escala foi elaborada pelo Comitê Científico Britânico para Drogas (ISCD), com ajuda do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, e colocou a heroína e o crack em segundo e terceiro lugar pela sua capacidade de danos, causando danos físicos e mentais, vício, crimes e os custo para a economia e a sociedade que produz cada substância.
David Nutt, presidente do ISCD, disse que “apontar agressivamente os danos do álcool é válido e é uma estratégia de saúde pública necessária”. Nutt foi demitido em outubro de 2009 de seu cargo como conselheiro chefe do governo britânico sobre drogas,e formou o Comitê Científico Independente, com a finalidade de investigar essa categoria de substâncias sem nenhum tipo de interferência política, informou à BBC.
A Organização Mundial da Saúde (OMC) estima que os riscos ligados ao álcool causam 2,5 milhões de mortes por ano devido a problemas cardíacos e hepáticos, assim como acidentes de trânsito, suicídios e câncer. A “pontuação” de danos do álcool é de 72, enquanto que a heroína é 55 e o crack 54.
O álcool causa danos a outras pessoas através de delitos, impacto ambiental, conflitos familiares, problemas à economia e de coesão social. As substâncias foram avaliadas em uma escala que vai até 100, valor que se dá à droga mais danosa e zero para a ausência de danos.
O modeleo concluiu que o crack, heroína e metanfetamina, são mais perigosas para o indivíduo que o álcool, mas este, heroína e cocaína fazem mais mal ao meio social. Ao considerar-se em seu conjunto, álcool, heroína e crack são as substâncias mais danosas, com uma clara referência à periculosidade do álcool.
Esta escala vai contra a classificação de drogas britânica, mas os autores do estudo dizem que seus resultados fornecem uma estimativa precisa dos riscos das drogas para a tomada de decisões políticas.
Fonte AOL
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