A polícia do Paraná investiga um esquema envolvendo ferros-velhos no estado que revendem motocicletas com a numeração do chassi raspada. Essas motos são adquiridas em leilões do Detran e deveriam ser destinadas apenas ao desmanche para a venda de peças usadas.
As motos revendidas costumam rodar pelas pequenas cidades do interior e em áreas rurais, locais onde a fiscalização é menos frequente. Geralmente sem placas, elas só são retiradas de novamente de circulação quando são paradas pela polícia. Em alguns casos, os novos donos usam placas frias para manter as motos rodando.
Um agricultor que não quis se identificar contou que comprou uma moto esportiva para andar apenas na fazenda. No mercado, a moto custaria cerca de R$ 10 mil, mas ele revela que pagou apenas R$ 2 mil.
Na periferia das cidades grandes também é comum encontrar as motos irregulares. Outro homem, que também roda com a moto leiloada conta como funciona o esquema. “Na verdade, a gente compra como se fosse para tirar peças, para colocar em outra moto. Daí a gente anda com ela”, diz.
De acordo com a polícia, os motociclistas que forem parados com as motos leiloadas perdem o veículo, mas só irão responder a processo se estiverem usando placas frias. “Se a pessoa for condenada, está sujeita a pegar uma pena três a seis anos de cadeia”, explica o delegado Jorge Barbosa.
O Detran, por sua vez, informou que não tem como fiscalizar as empresas e nem as motos fiscalizadas. Porém, no próximo leilão, o órgão deverá usar uma máquina que corta os chassis e impedem que as motos voltem a rodar.
As motos revendidas costumam rodar pelas pequenas cidades do interior e em áreas rurais, locais onde a fiscalização é menos frequente. Geralmente sem placas, elas só são retiradas de novamente de circulação quando são paradas pela polícia. Em alguns casos, os novos donos usam placas frias para manter as motos rodando.
Um agricultor que não quis se identificar contou que comprou uma moto esportiva para andar apenas na fazenda. No mercado, a moto custaria cerca de R$ 10 mil, mas ele revela que pagou apenas R$ 2 mil.
Na periferia das cidades grandes também é comum encontrar as motos irregulares. Outro homem, que também roda com a moto leiloada conta como funciona o esquema. “Na verdade, a gente compra como se fosse para tirar peças, para colocar em outra moto. Daí a gente anda com ela”, diz.
De acordo com a polícia, os motociclistas que forem parados com as motos leiloadas perdem o veículo, mas só irão responder a processo se estiverem usando placas frias. “Se a pessoa for condenada, está sujeita a pegar uma pena três a seis anos de cadeia”, explica o delegado Jorge Barbosa.
O Detran, por sua vez, informou que não tem como fiscalizar as empresas e nem as motos fiscalizadas. Porém, no próximo leilão, o órgão deverá usar uma máquina que corta os chassis e impedem que as motos voltem a rodar.
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