Informações que ainda estão sendo apuradas dão conta de que ele entrou com seu carro em alta velocidade, certamente em busca de ajuda, no pátio da Guarda Municipal e acabou batendo em uma das ambulâncias do Samu.
Um crime ainda sem respostas, assim está sendo tratado o assassinato do radialista Carvalho Junior, morto com um tiro na manhã desta segunda-feira (26). O delegado responsável pela Delegacia de Homicídios, Marcos Araguari, esteve na manhã de hoje na sede da emissora para ver o local do crime. Ele conversou ao vivo com o jornalista Julio Mocellin e falou sobre as linhas de investigação que estão sendo levantadas. "Pelo histórico de uma pessoa de religiosa e de boa índole estamos trabalhando com a possibilidade de assalto ou mesmo engano, já que ele foi morto um apenas um tiro que transfixou a mão e atingiu o tórax", disse Araguari lembrando que ainda é cedo para afirmar as causas da morte.
O corpo ainda não foi liberado e a família do radialista não informou se irá acontecer velório em Foz do Iguaçu. Possivelmente o corpo será transladado direto para Maringá, cidade onde ele residia com a família antes de se mudar para Foz do Iguaçu.
Paixão pelo rádio
O radialista e comunicador Carvalho Júnior que todos os dias ani
mava as manhãs e as tardes de centenas de iguaçuenses nas ondas da Cultura AM, começou cedo sua trajetória no rádio. Atuava há pelo menos 30 anos no rádio, dos quais boa parte foram vivenciados em emissoras da região Norte do Estado.
Carvalho Júnior começou em Borrazópolis onde parte de sua família ainda reside. Passou pela Rede Pinga Fogo de Comunicação em Apucarana, por emissoras de rádio de Maringá e em Osasco (SP) pela Rádio Difusora. "Ele teve uma história muito bo
nita por onde passou e deixou sua marca de forma mais forte no Norte do Paraná", disse o gerente comercial da Rádio Cultura e amigo, Ananias Rodrigues.
Há cerca de um ano e meio na Rádio Cultura em Foz, Carvalho Júnior disse em seu depoimento num programa gravado na terça-feira (20), que a acolhida na fronteira foi muito importante para uma fase que havia iniciado aqui, o que chamou de "recomeço".
Fonte: Cultura de Foz do Iguaçu
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