terça-feira, 27 de outubro de 2009

Prefeito viciado é afastado do cargo em Minas Gerais

No Rio de Janeiro, um músico estrangulou uma amiga até a morte, quando estava sob efeito da droga. Ele está preso, acusado de homicídio. E durante essa noite, o Jornal da Globo mostrou outro drama provocado pelo crack. Um prefeito foi preso completamente alterado pela droga. Nesta segunda-feira (26), ele foi afastado do cargo.Raposos, uma cidade de quase 15 mil habitantes, na região metropolitana de Belo Horizonte, ficou chocada. "É questão de saúde, de tratamento mesmo, tem que ajudar. A gente tem que pensar agora é no cidadão, não temos que pensar no prefeito", afirma o Presidente da Liga de Futebol, Raimundo Nonato. O Prefeito da cidade, João Carlos da Aparecida, foi preso no domingo (25), em frente a uma das favelas mais perigosas da capital mineira. Com ele, foram encontrados três pedras de crack e um cachimbo. Na delegacia, parecia alterado. "Eu não tenho condições de falar", resmungou. Segundo a polícia, ele disse que passou a noite consumindo crack. "Ele alegou que está passando por problemas particulares, está em depressão, está dependente químico", afirma o Tenente Clayton Santana. De acordo com a família, o prefeito foi internado em uma clínica de recuperação. Em março deste ano, a polícia o encontrou perto de uma boca de fumo na mesma favela, com um carro oficial da prefeitura. Na época, ele disse aos policiais que ia visitar um amigo. Na tarde desta segunda-feira (26), o pedido de afastamento do prefeito chegou à Câmara Municipal. Em sessão extraordinária da Câmara dos Vereadores, o prefeito foi afastado por unanimidade. Vai ficar 180 dias longe da prefeitura para se tratar. O vice-prefeito, Nelson Duarte, também do PT já assumiu. O vice-presidente da Câmara, Delcídio Michael, fala até em afastamento definitivo. "É o mínimo que nós estabelecemos lá para ele: 180 dias de licença ou então até mesmo a renúncia".

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