
- Sou eu, o Peter. É, “comprei” este aparelho, sabia? É muito bom. Você quer meu nome todo e endereço? É alguma promoção?
Além de ter dado essa bandeira, Gamblin forneceu mesmo seu nome completo, facilitando para a polícia como faria um português de piada – aliás, nem em piadas lusitanos cometem atos tão apalermados.
Levado a julgamento, Gamblin, que já tinha furtado outros aparelhos, respondeu por esse e por outros pequenos roubos.
O juiz Ebrahim Mooncey não perdoou. Poderia ter fixado uma fiança, mas, diante de provas tão cabais como a do celular, decidiu que o ladrão de galinhas – ou de celular – passará Natal e Ano-Novo no xadrez, onde só terá direito a telefone uma vez por semana.
As vítimas recuperaram seus aparelhos. Gamblin, que jogou bilhar até 2003, não quis comentar o caso que o colocou de vez na caçapa do xadrez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário