A brasileira Paula Oliveira, de 27 anos, foi condenada a 90 dias-multa de 120 francos suíços (R$ 202,4) com direito a condicional. O jornal suíço Tages Anzeiger informou que o total da pena fica em 10.800 francos suíços (R$ 18,2 mil).
A mesma publicação informa que, após o cumprimento da pena, Paula deve ter seu passaporte devolvido e terá de deixar a Suíça, algo que o jornal relata que a brasileira não quer.
Desta forma, o Tribunal de Zurique considerou Paula culpada de forjar um ataque neonazista nas imediações da cidade suíça em fevereiro, informou o jornal suíço Le Temps.
O advogado de defesa de Paula, Roger Müller, disse que ela se encontrava em um delírio fantasioso e acreditava na mentira que contou para a polícia suíça. Ele também afirmou que sua cliente foi suficientemente punida:
- Sua reputação foi destruída, seu namorado a deixou e ela não pode mais seguir carreira em uma empresa internacional.
No dia 9 de fevereiro, Paula Oliveira chamou a polícia e disse ter sido agredida e torturada por um grupo de neonazistas em uma estação de trem na periferia de Zurique. Ela alegava estar grávida de gêmeos e afirmou que teve parte do corpo retalhado por estilete. O corpo de Paula exibia marcas da sigla SVP (Partido do Povo Suíço), grupo político conhecido por suas ações anti-imigrantes e criticado por parte da sociedade suíça pela suposta orientação racista.
A mesma publicação informa que, após o cumprimento da pena, Paula deve ter seu passaporte devolvido e terá de deixar a Suíça, algo que o jornal relata que a brasileira não quer.
Desta forma, o Tribunal de Zurique considerou Paula culpada de forjar um ataque neonazista nas imediações da cidade suíça em fevereiro, informou o jornal suíço Le Temps.
O advogado de defesa de Paula, Roger Müller, disse que ela se encontrava em um delírio fantasioso e acreditava na mentira que contou para a polícia suíça. Ele também afirmou que sua cliente foi suficientemente punida:
- Sua reputação foi destruída, seu namorado a deixou e ela não pode mais seguir carreira em uma empresa internacional.
No dia 9 de fevereiro, Paula Oliveira chamou a polícia e disse ter sido agredida e torturada por um grupo de neonazistas em uma estação de trem na periferia de Zurique. Ela alegava estar grávida de gêmeos e afirmou que teve parte do corpo retalhado por estilete. O corpo de Paula exibia marcas da sigla SVP (Partido do Povo Suíço), grupo político conhecido por suas ações anti-imigrantes e criticado por parte da sociedade suíça pela suposta orientação racista.
No dia 13 de fevereiro, a polícia de Zurique afirmou que Paula não estava grávida no momento do suposto ataque e disse que ela poderia ter infligido os ferimentos a si mesma. No dia 19 do mesmo mês, autoridades disseram que a brasileira admitira haver forjado o ataque. A procuradoria, informou o Tages Anzeiger e o 20 Minuten, acusou Paula de planejar a mentira. Ela teria feito tudo isso para não ter de admitir que não estava grávida de seu namorado, já que teria a intenção de pressioná-lo para que se casassem.
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