Encerrou ontem, às 19h, o prazo limite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para receber pedidos de registro de candidaturas à Presidência pelas coligações e partidos.Marina Silva e o seu vice, Guilherme Leal, foram os primeiros a registrar as suas candidaturas pelo PV, no último dia 1º. A candidata declarou patrimônio estimado em cerca de 149,2 mil e uma estimativa de gastos de R$ 90 milhões durante a campanha. Seu vice, Guilherme Leal, empresário do ramo de cosméticos, declarou um patrimônio oito vezes maior que a candidata principal da chapa, valor que chega a R$1,19 bilhões de reais.Todos os demais candidatos deixaram o registro para o último dia. A chapa "Para o Brasil Seguir Mudando", formada por 10 partidos (PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC E PT), é a maior da história do PT e terá como vice o deputado federal Michel Temer (PMDB). A coligação estipulou um gasto de no máximo R$ 157 milhões. Para sua candidatura Dilma Rousseff declarou patrimônio de R$ 1,06 milhão, já seu vice, Michel Temer, revelou possuir patrimônio superior a R$ 6 milhões.Uma hora antes do encerramento do prazo José Serra (PSDB) e Índio da Costa (DEM) oficializaram suas candidaturas para Presidência e Vice-Presidência da República, respectivamente. A coligação "O Brasil pode Mais" é formada por PSDB, DEM, PPS, PTB, PMN e PT do B declarou gasto máximo de R$ 180 milhões na campanha.Serra revelou possuir um patrimônio de R$ 1,4 milhão, mesmo valor declarado pelo seu vice, Índio da Costa.Os demais partidos que disputarão as eleições presidenciais sem estarem coligados a outras legendas fizeram seus pedidos por meio dos seus advogados, também no último dia. Rui Pimenta e Edson Dorta Silva, candidatos a presidente e vice do PCO, declararam gastar, no máximo, R$ 100 mil na campanha. Rui Pimenta declarou que seu único bem é a terça parte de um imóvel em São Paulo, fração avaliada em R$ 80 mil.José Maria de Almeida e Cláudia Durans, candidatos a presidente e vice do PSTU, estimam gastar R$ 300 mil na campanha. Zé Maria declarou ter em seu nome apenas um veículo ano 2006 no valor de R$ 16 mil. Já a candidata a vice disse não possuir bens.O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) protocolou pedido com a indicação de Levy Fidelix. Ele tem como vice Luiz Eduardo Ayres Duarte.José Maria Eymael solicitou registro como candidato do Partido Social Democrata Cristão (PSDC).O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Presidência da República, Ivan Pinheiro, apresentou pessoalmente seu pedido de registro de candidatura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).O PSOL foi o último a apresentar o pedido de registro de candidatura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Plínio de Arruda Sampaio vai concorrer com Hamilton Assis como vice na chapa. Plínio Sampaio e Hamilton Assis, do P-SOL, estimaram gastar, no máximo, R$ 900 mil na campanha. Plínio declarou ter R$ 3,1 milhões em bens, sendo que R$ 775 mil originários de créditos decorrentes de empréstimo.Todos os pedidos passarão por análise para receber o aval de um ministro responsável por conferir se os documentos estão de acordo com a Lei Eleitoral.O TSE tem até 5 de agosto para estudar e aprovar todos os pedidos recebidos. Caso alguma solicitação seja negada, o tribunal vai ter até 19 de agosto para julgar possíveis recursos. A lista prévia, liberada pela Justiça Eleitoral, será divulgada na próxima quinta-feira (8).Os presidenciáveis ainda entregaram, junto com o registro de candidatura e os valores estimados para os gastos da campanha, suas certidões criminal negativas e o relatório de patrimônio pessoal. Além das propostas defendidas em seus programas de governo, cópia da ata da convenção do partido que homologou os nomes dos candidatos, certidão de quitação eleitoral, prova de filiação partidária, fotografia, cópia do título eleitoral e uma autorização por escrito para o registro.O PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e o PSL (Partido Social Liberal) retiraram as candidaturas de Oscar Silva e Américo de Souza à Presidência da República. As siglas divulgaram as desistências neste sábado (3), por meio dos sites oficiais.A decisão foi tomada devido a regra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de vetar a participação dos presidenciáveis em estados que não ocorram a mesma coligação nacional.
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