Matéria tirada do Jornal Só Negócios de Faxinal
Estivemos conversando com José Batista de Santana em Borrazópolis, no Ginásio de Esportes da cidade. O trabalho desempenhado pelo Dé é embasado em conhecimento de quem jogou muita bola. Ponteiro rápido e driblador, o “Santaninha”, como o chamávamos na época era sempre requisitado para jogar pelo time de Faxinal. Certa vez em que estávamos eu e o engenheiro civil, Aníbal Mansour na Garagem da Costela em Borrazópolis, vi um senhor negro já de cabelos brancos passar e disse ao Aníbal em voz baixa, acho quem esse cara é o Santaninha, ele não me reconhece mais. Mas para meu espanto ele continuando a caminhar até o balcão, sem se virar disse, eu ouvi, viu Tolstoi eu ouvi. Então me dirigi até o balcão onde estava o Dé, que relatou o seguinte: “Como eu ia esquecer se quando ia jogar em Faxinal eu ficava na sua casa. O café da manhã é que era bom, Tody e pão com queijo e presunto”. É boas lembranças daqueles tempos. Porém vamos ao assunto mais importante.
O Dé faz hoje um trabalho com crianças no Futsal, desde a categoria mamadeira até o sub-17, esse trabalho inclui pelo menos 60 crianças, que devem agradecer por ter como instrutor e professor da bola o nego Dé, pois esse entende do assunto, não é qualquer paraquedista.
Borrazópolis e região devem agradecer e se orgulhar do trabalho realizado por esse cidadão. José Batista de Santana, o “Dé”, o “Santaninha”, merece todo o nosso respeito.
Força véio e muita sorte, paz e saúde, pois competência lhe é peculiar.
Tolstoi Mantovani Junior
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