A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento promove do dia 1º ao dia 31 do mês que vem a primeira etapa da campanha anual de vacinação contra febre aftosa. A expectativa é que sejam imunizadas cerca de 4 milhões e 300 mil cabeças, o que corresponde a 45% do rebanho total de 9 milhões e 500 mil animais. O responsável pela Área de Febre Aftosa da secretaria, Valter Ribeirete, explicou que devem ser vacinados somente bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, inclusive os recém-nascidos. O Paraná é considerado área livre de febre aftosa com vacinação desde o ano 2000. A manutenção desse status e o alcance de novas conquistas dependem, entre outras medidas, de altos índices de vacinação nas campanhas de maio e novembro. De acordo com Valter Ribeirete, o produtor que não vacinar os animais será multado. Valter Ribeirete destacou que a vacinação dos animais deve ser comprovada pelos produtores, mediante entrega da nota fiscal de compra da vacina e do formulário do comprovante nas unidades veterinárias da Secretaria da Agricultura, até 31 de maio. As notas fiscais e comprovantes são fornecidos nas revendas de vacinas. Mesmo que não possua bovinos ou búfalos com até 24 meses de idade, o produtor deve prestar informações sobre o rebanho numa unidade veterinária da Secretaria da Agricultura. Os produtores que têm poucas cabeças de gado na propriedade podem se associar aos vizinhos para compra conjunta da vacina, mas a comprovação deve ser individual, conforme informou a Defesa Sanitária Animal da Secretaria. Com as recentes ocorrências da febre aftosa no Paraguai, a preocupação de evitar a entrada do vírus aumentou. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Secretaria da Agricultura, reforçou a vigilância nas fronteiras, com apoio do Exército. Durante a operação, realizada em Foz do Iguaçu, Santa Helena e Guaira, todos os carros e caminhões passaram por inspeção e desinfecção. Paralelamente foi ampliada e reforçada a fiscalização volante nos municípios localizados ao longo da fronteira com o Paraguai e com a Argentina, com operações conjuntas do Exército, Polícia Federal e Polícia Militar. O Paraguai não registrou novos casos nos últimos meses, mas, de acordo com a Secretaria da Agricultura, é importante manter os cuidados para evitar a entrada do vírus no Brasil. A secretaria orienta produtores e a sociedade em geral a denunciar o ingresso clandestino de animais, para garantir a proteção dos rebanhos locais.
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